“Nosso peso é conseqüência do nosso estilo de vida, do que somos, de como pensamos e agimos”.




EMAGRECER não é apenas uma questão de fechar a boca.
EMAGRECER é um processo FÍSICO e EMOCIONAL, por isso, não é tão simples!
O USO DA PSICOLOGIA NO EMAGRECIMENTO é uma proposta que vai ajudar você a ter uma relação definitivamente saudável com a comida, com seu peso e principalmente com você mesmo!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Aliado extra para emagrecer

Publicado em 22/05/2011 | Anna Carolina Azevedo, especial para Gazeta do Povo
 
Acompanhamento psicológico ajuda a minimizar dificuldades que ocorrem durante o tratamento
Quem tentou sabe: emagrecer não é uma tarefa fácil. O caminho para a perda de peso requer determinação e implica mudança de comportamentos sociais e alimentares. Mas comer adequadamente e fazer atividades físicas podem não ser o suficiente, so­­bre­­tudo quando as dietas não surtem mais efeito e a frustração por não conseguir permanecer magro se torna um fator de desmotivação. “Se a pessoa está tentando e não consegue manter o peso, algum fator emocional fazer com que ela não atinja esse objetivo”, alerta Ariane Reolon, especialista em psicologia do emagrecimento. Nesses casos, o êxito na empreitada contra os ponteiros da balança passa a depender também de apoio psicológico.
Ao contrário do que muitos pensam, o problema com o peso nem sempre é uma questão apenas fisiológica, uma vez que o modo de comer está atrelado também a aspectos afetivos. Para alguns, a comida, mais do que fonte de nutrição, acaba se tornando refúgio para amenizar ansiedade, tristeza, angústia, estresse, depressão e frustração. Os chamados gatilhos emocionais deflagradores – sentimentos que podem desencadear desde o assalto à geladeira na madrugada até a compulsão alimentar – são obstáculos capazes de sabotar uma tarde inteira na academia de ginástica.
Fique atento
Dicas para emagrecer com saúde:
- A alimentação diária deve ser planejada: é preciso estar atento à frequência e à qualidade nutricionais (o quê, quando e quanto comer).
- Torne as regras de autocontrole hábitos na rotina alimentar.
- Aprenda a distinguir fome física (necessidade) de fome psicológica (vontade).
- Preste atenção na relação entre sentimento e comida.
- Saiba trabalhar com a ansiedade.
- Perceba e evite os pensamentos boicotadores à sua dieta.
- Resista às tentações e aos apelos externos.
- Substitua prazeres: a comida não é a única fonte de satisfação.
- Questione quais ganhos você tem em estar acima do peso.
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Apoio
O ideal é que um programa de emagrecimento envolva o auxílio de uma equipe multidisciplinar, que esteja atenta à qualidade nutricional, ao bem-estar físico, ao controle metabólico e também ao equilíbrio afetivo. O apoio psicoterápico visa a atender os aspectos comportamentais relacionados ao processo de emagrecimento e pode ser o diferencial para quem não quer correr o risco de engordar outra vez. Mas é im­­portante ressaltar que a terapia sozinha não resolve. “O psicólogo é um dos braços de um trabalho em conjunto que deve contar com nutricionistas, endocrinologistas e, por vezes, até mesmo com ajuda psquiátrica”.
O sucesso da receita dieta + exercício + psicoterapia vai depender da disponibilidade do indivíduo em encarar a mudança de um conjunto de fatores que incluem o corpo, a mente e as relações sociais. E é aí que os regimes geralmente desandam. “Não adianta conseguir ficar com um corpo magro se você permanecer com o pensamento gordo. Há quem não consiga lidar com seus novos hábitos e volte a engordar”, afirma Ariane. Por isso a importância de se aprender a distinguir, por exemplo, fome física (necessidade) de fome psicológica (a famosa gula).
Outra dica é buscar fontes alternativas de satisfação além do comer bem. “A comida não pode ser a única forma de prazer. A felicidade não está apenas na comida, mas também em uma vida tranquila, em sair com os amigos, ir ao parque ou ao cinema”, aconselha a psicóloga.

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